O ácido glicólico faz praticamente o mesmo que o ácido retinóico: promove a renovação da camada mais externa da pele, estimulando produção de colágeno e elastina. Pode ser usado em cremes diários (baixas concentrações) ou em peelings em consultórios médicos (concentrações mais altas). O retinóico é mais potente, mas eu prefiro sempre o ácido glicólico porque ele não sensibiliza a pele ao sol. O ácido retinóico torna a pele extremamente sensível ao sol - em outras palavras, você fica muito mais sujeita ao fotoenvelhecimento e ao aparecimento de manchas. Se usar ácido retinóico, tem que ficar escrava do protetor solar. Como nenhum protetor solar é 100% eficiente (principalmente entre 10h-15h), e também porque a eficiência dele cai a cada 2-3 horas quando ele deveria ser reaplicado (e poucas de nós ficamos o tempo todo nos besuntando de protetor) - penso que no final das contas o uso do ácido retinóico, devido à fotosensibilização (e a dificuldade de se proteger da luz), acaba piorando a pele a longo prazo.
Eu já usei o ácido retinóico em cremes e nos primeiros 6-12 meses a pele fica linda! Mas depois não melhorou tanto mais e quem tem propensão a manchas (meu caso) fica mais manchada. Minha pele ficou mais manchada e sinceramente parece que envelheceu mais rápido depois que usei o ácido retinóico. As manchas também podem ter aparecido porque na época, na hora do almoço, eu andava a pé no sol de meu trabalho até o restaurante mais próximo - e não há protetor solar que seja eficiente neste horário (porque a inclinação do raio solar em relação à pele é perto de 90o).
No Natal de 2011 voltei a usar ácido retinóico (depois que li os segredos de beleza da Dra. Silvia de Mello - trechos no parágrafo abaixo). Mas voltei a usar o 0,25%, em vez do 0,50% que eu usava. A melhora da minha pele com o 0,25% foi incrível. E também muito melhor do que quando usava o 0,50%. Fica a dica: talvez sua pele não agüente concentrações de ácido retinóico tão altas - minha pele preferiu nitidamente o 0,25% ao 0,50%. Também segundo a Dra. Silvia, no verão você pode substituir o ácido retinóico por seus derivados: retinaldeído ou microesfera de retinol, por exemplo. A Dra. Silvia de Mello prefere o ácido retinóico:
Leia a postagem "Segredos de beleza da dermatologista Silvia de Mello", de 28/dez/2011: "Reservo a noite para os ácidos – sempre associados a um clareador – para amenizar as manchas e sardas. O meu favorito ainda é o ácido retinóico em concentrações altas, pois a minha pele suporta bem.
Agora no verão, o ácido retinóico será substituído por um ácido não tão forte, como um retinoaldeído ou a microesfera de retinol, que são ótimos para o tratamento do rejuvenescimento e manchas da pele para pessoas que se expõem ao sol com cautela. Esses produtos podem ser usados na face, pescoço, colo e mãos. Uso um adstringente depois do sabonete à base de ácido salicílico, pois favorece a penetração dos produtos."
Aqui outro comentário do que acabei de falar: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080321131857AA0ExfA
Estrias x ácido retinóico x sol?
Eu estou fazendo o tratamento na concentração de 0,1% e 20% de ácido retinóico, minha pele suporta muito bem, porém o local fica vermelho, eu não uso protetor/bloqueador solar pois durante o dia tenho que usar hidratante no local.
Porém, as estrias ficam embaixo da camiseta e como podemos notar, quando o sol te queima ele nunca atinge a parte aonde está com camiseta ou short, apenas o rosto, braços e pernas, que quando tira a camisa da pra perceber o desenho da queimadura rsrs. Será que no local aonde trabalho que é iluminado pelo sol através de janelas de vidro (nada diretamente, apenas a luminosidade), irá causar algum problema?
Se sim... irá deixar uma mancha semelhante a causada pelo limão que irá sumir com o tempo?
Porém, as estrias ficam embaixo da camiseta e como podemos notar, quando o sol te queima ele nunca atinge a parte aonde está com camiseta ou short, apenas o rosto, braços e pernas, que quando tira a camisa da pra perceber o desenho da queimadura rsrs. Será que no local aonde trabalho que é iluminado pelo sol através de janelas de vidro (nada diretamente, apenas a luminosidade), irá causar algum problema?
Se sim... irá deixar uma mancha semelhante a causada pelo limão que irá sumir com o tempo?
Melhor resposta - Escolhida por votação
Olha, essa conentração de ácido retinóico é alta, então é bom ter muuuito cuidado. Pensamos que nossa pele suporta bem, mas na verdade não é isso que importa. A pele fica mais fina (às vezes isso não se nota) e o ácido retinóico é fotosensível, mesmo lavando a área. A camiseta branca equivale a um protetor solar baixo, se molhada reduz a FPS 2 se não me engano. Outro problema é o calor, mesmo sem a incidência direta do sol, o calor pode manchar a pele em tratamento.
E depois, se manchar? Aí vai ser outro trabalho, porque manchas de melanina são bem resistentes e mesmo conseguindo 'apagá-las', qualquer solzinho elas voltam.
Não vale à pena... aguenta um pouco longe do sol, o tratamento vale o sacrifício e logo, logo vc vai estar no sol de novo. Ah, e o Protetor é importante sim, até a iluminação do computador mancha algumas peles.
Boa sorte.
E depois, se manchar? Aí vai ser outro trabalho, porque manchas de melanina são bem resistentes e mesmo conseguindo 'apagá-las', qualquer solzinho elas voltam.
Não vale à pena... aguenta um pouco longe do sol, o tratamento vale o sacrifício e logo, logo vc vai estar no sol de novo. Ah, e o Protetor é importante sim, até a iluminação do computador mancha algumas peles.
Boa sorte.
http://minhapeleemelhorqueasua.blogspot.com/2009/10/porque-o-acido-retinoico-mora-no-meu.html
Aqui a pessoa defende o uso do ácido retinóico.
Gosto apenas quando ela fala que você pode substituir o ácido retinóico por derivados menos fotossensibilizantes como o adaleno, o retinol, e o retinaldeído.
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ÁCIDO GLICÓLICO
http://lucianaweb.com/blog/beleza-e-saude/acido-glicolico/
(no blog tem mais ácidos, por exemplo o retinóico)
O mais amado dos AHAs (Alpha-hidroxiácidos) merece destaque. Ele é extraído da cana-de-açúcar e formado por moléculas menores que as dos ácidos das frutas. Por isso consegue penetrar mais rápido e profundamente na epiderme.
Como age - Além de seus poderes hidratantes, promove uma leve esfoliação da camada superficial da pele. Com isso, facilita sua própria penetração e a de outras substancias. Também acelera a renovação celular, deixando a pele mais lisa e uniforme.
Indicação - Trata manchas e cicatrizes de acne, mas sua indicação principal é o foto-envelhecimento e hidratação do rosto e corpo. Agrada bastante às pessoas mais jovens, por não exigir afastamento do sol. Ultimamente, vem sendo usado com sucesso também no tratamento de estrias avermelhadas e mais jovens.
Uso doméstico - A concentração do seu uso em casa pode ir aumentando gradativamente, variando de 2% a aproximadamente de 12%, em formulações que atendem a necessidade de cada paciente. Geralmente o glicólico é associado ao kójico (para clarear), ceramidas e lipossomas (para intensificar a penetração) e ARL (um pool de vitaminas anti-radicais livres).
Uso em consultório - Muito comum em peelings suaves, para fazer o que chamam "refrescar" a pele, ou seja deixá-la com uma aparência mais lisa, brilhante e fresca. Mesmo concentrações que variam de 40% a 70%, o peeling com o glicólico é sempre superficial e não ultrapassa a primeira camada da pele. Mas nem por isso é inofensivo. Mal aplicado, pode produzir uma característica cáustica que vai terminar em cicatriz, hiperpigmentação ou hipopigmentação. Pode ser feito em etapas, uma vez por semana, e combinado com outros peelings.
Efeitos colaterais - Pode causar irritação em pessoas predispostas, com pele sensível ou alérgicas. O fato de não reagir com o sol, porém, produz enganos. As pessoas entendem que podem passá-lo no rosto e ir tomar sol. Não é assim. Pela sua ação esfoliante, a pele se torna mais sensível e fina, suscetível, portanto, a manchas e irritações. Antes de se expor, é preciso lavar o rosto, retirar completamente o ácido e passar um protetor solar acima de FPS15.
RESSALVA
Não sou médica e, mesmo se fosse, não poderia dar uma resposta sem fazer uma consulta pessoal. Sugiro ainda que não aceitem consultas virtuais. |
http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/est_acidos.shtml
Ácidos x envelhecimento
Uma notícia publicada em revista de grande circulação, dizia que os ácidos, usados a longo prazo para o rejuvenescimento, estariam, ao contrário, provocando o envelhecimento da pele. Afinal, depois de tanto tempo utilizando os produtos com finalidade de melhorar a pele, as pessoas estariam na verdade prejudicando-a?
O artigo afirmava que, como os ácidos deixam a pele mais fina, esta fica mais vulnerável à ação dos raios ultra violeta do sol, principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, favorecendo-o.
A verdade
Não há dúvida de que os tratamentos realizados com ácidos deixam a epiderme (camada mais superficial da pele) mais fina e a pele mais sensível ao dano solar. No entanto, quem está fazendo tratamento com estes produtos é sempre orientado a proteger a pele do sol constantemente, utilizando filtros solares com alto fator de proteção no seu dia a dia, além de chapéu e barracas quando vai à praia.
Quem não está disposto a evitar o sol, não deve fazer estes tratamentos. Querer tratar a pele sem abrir mão de se queimar ao sol é uma contradição, pois é a radiação solar a principal responsável pelo envelhecimento. Veja abaixo a diferença entre a pele do dorso da mão, exposta constantemente ao sol, e a pele do abdômen, protegida pela roupa.
Fotoenvelhecimento
Por outro lado, os ácidos provocam a renovação celular, regularizam a superfície cutânea, atenuam manchas e rugas e estimulam a produção de colágeno dando melhor elasticidade à pele. O conjunto de alterações provocadas pelo tratamento leva a uma pele de aspecto rejuvenescido e com mais viço.
Estudos científicos, nos quais se examina um pequeno fragmento de pele ao microscópio antes e depois do tratamento com ácido retinóico, mostraram que a pele tratada tem características de uma pele mais jovem do que aquela de antes do tratamento.
Definitivamente, desde que sejam respeitadas as exigências de proteção adequada da pele contra a exposição solar, os tratamentos com ácidos não levam ao envelhecimento, ao contrário, o resultado final é de rejuvenescimento.
Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista
Usei filtro solar conforme indicado durante o dia. Contudo, apesar de ser inverno, na segunda semana de uso do ácido retinóico, notei uma nova manchinha de sol de um lado do rosto e o aumento de outra do outro lado. Moro em Curitiba e estamos no inverno. Há mais sombra que sol. Mas, houve um dia, em que mesmo protegida pelo protetor solar, eu sai lá pelas 16:00 horas num dia de sol para resolver umas coisas. Também estou acordando um pouco tarde, por volta das 11:00 horas, mas meu quarto tem cortina tipo Blackout. Porque será que apareceu essa mancha? O que posso fazer?
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