segunda-feira, 23 de junho de 2014

Como ser um bom funcionário

COMO SER UM EXCELENTE FUNCIONÁRIO E VENCER NA CARREIRA - dicas infalíveis do blog Dulcineias e Madalenas:

1) Respeite horários. Nunca fique doente (então cuide de sua saúde). A empresa tem que produzir. Se você não tiver família ou vida pessoal, melhor para a empresa!!! Se seu chefe infartar: "nossa, coitado!! trabalhava demais". Se você infartar, você é um insolente: "era tão descuidado com a saúde, mal almoçava, comia lanche e fast food em frente ao computador". 

2) Jamais leve problemas pessoais para o trabalho. Principalmente para seu chefe. JAMAIS, JAMAIS, JAMAIS. Você não tem problemas. Mas ouça os dele com atenção, caso ele desabafe com você. Lembre-se: ele tem problemas, você não. De você ele só quer solução, nunca problemas. Sacou?

3) O que seu chefe quer de você? 
- Seu chefe quer que você resolva tudo o mais rápido possível (pediu agora, num segundo você já fez), e que você seja o mais silencioso possível. Isso significa não falar ao telefone, não discutir uma ordem, não dar desculpas de por que não fez aquilo pra ontem, não perguntar como faz (vire-se, você é pago pra isso), não contestar, se possível não se expressar, escreva emails curtos ou melhor: nem escreva. Não incomode o chefe. Sente lá e trabalhe. Igual a um robô. Não consegue? Ouça música com fone de ouvido, use massageador nos pés, tome café, drogue-se, sei lá, mas trabalhe criatura. 
- Ele também quer de você:  que você seja o mais criativo possível, o mais habilidoso possível, e que entenda de tudo: power point, autocad, que fale inglês, que faça cursos de atualização (de preferência fora dos horários de trabalho), outra faculdade, mestrado, doutorado, MBA... enfim, tudo para se manter sempre na crista da onda e na máxima presteza. 

4) O chefe só quer ouvir sua voz, ou seja, você só deve falar, no dia de uma conferência ou apresentação dos resultados. Aí sim você tem autorização, permissão, e sua voz é recebida com muita satisfação pelo seu chefe, principalmente se você falar com entusiasmo, segurança e eficiência. E se sua apresentação estiver muito bem feita!

5) Obedeça, obedeça, obedeça. Se não concordar com algo que seu chefe falou porque você tem um jeito melhor de ver as coisas... olha cara... não sei como você vai fazer para falar isso pra ele, porque chefe não gosta que seus subordinados pensem melhor que ele. Uma estratégia é você conduzi-lo a concluir que sua ideia é boa, mas ele não pode perceber que a ideia foi sua, tem que parecer que foi ele quem teve a ideia.

Como ser assim? Não sei, ainda estou tentando. Mas toda gente que conheci e agiu exatamente assim,  essa gente se deu 100% melhor que os demais. Não teve ponto fora da curva, foi 100%. 
Claro que também tem gente que agiu diferente disso aí que coloquei e se deu bem, mas não é regra. Pode dar certo com alguns chefes mas com outros não. 
Faça o que escrevi e você vai decolar!!! SUCESSO pequenos e esmagáveis gafanhotos! Já dizia Jair Rodrigues: Ôôôôôôôô vida de gado. 



Beijos a todos e a todas nós funcionários!!!! 


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Vou tentar escrever agora um dos textos mais sérios de minha vida: falando a relação entre subordinado e chefe, e entre orientador-orientando.

O objetivo era falar da relação entre subordinado e chefe, mas não encontrei muita coisa profunda, só aquilo de sempre - e que estamos fartos de saber, mas que não resolve nossas angústias.

Relacionamentos humanos são complicados, mas no caso de trabalho acho até pior, porque não existe afeto ou preocupação pelas pessoas. É algo muito frio. A gente passa a maior parte do dia no trabalho dentro de um ambiente frio. 


Aprendi coisas belíssimas ao escrever esta postagem.

Infelizmente, aprendi mais sobre como ser um bom chefe, um bom líder, um bom orientador, do que ser uma boa funcionária.

As coisas que li aqui sobre líderes são coisas que sempre pensei. Fiquei imensamente feliz em saber que estou pensando certo sobre o que é ser um bom líder! Mas eu sou funcionária, e eu queria saber como lidar com meus chefes. Um dos meus chefes nem sequer permite questionamentos.

Coloque no Google "orientador que não orienta", ou "tenho ódio do meu orientador" - você vai achar textos ótimos.

Achei bem legal e simples o que li aqui http://pesquisatec.com/new-blog/2013/5/31/o-que-esperar-e-o-que-no-esperar-de-um-orientador e aqui http://cienciapratica.wordpress.com/2012/10/17/relacao-orientador-aluno/.


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Do Ciência Prática, escrito por Emiko Okuno, Professora Sênior do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Possui bacharelado e licenciatura em Física pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (1960) e doutorado em Física pela Universidade de São Paulo (1971).

"Para um final feliz, há que haver entre o orientador e orientando uma empatia, uma comunhão de ideias com relação à vida acadêmica, um respeito mútuo, uma colaboração de ambas as partes, uma concepção de ética e honestidade e um compromisso. Se uma dessas questões falhar, a relação pode se deteriorar e acabar em um mal-entendido entre ambos ou na pior das hipóteses, em rompimento. (...)

A orientação não é simples, pois cada estudante é diferente do outro: uns odeiam ser cobrados, outros até gostam disso, uns têm mais facilidade e são mais organizados do que outros em tudo, até em redigir; a taxa de produção de um pode ser maior do que do outro, uns têm receio do orientador. Na ocasião de escrever um relatório alguns têm até material para o relatório da próxima etapa, enquanto outros não têm quase nada, pois se dedicaram totalmente às disciplinas. Assim, o orientador tem que também se adaptar ao orientando, captando sutilezas, motivando e cativando, mas chamando a atenção quando necessário. Sinto que todos necessitam de afeição, receber elogios e jogar conversas fora na hora do café. Aqueles que não conseguem largar livros ou o trabalho de pesquisa necessitam de aconselhamento para praticar esporte, ver espetáculos, ler outro tipo de livro ou mesmo dormir. Outros não conseguem se concentrar num assunto e se interessam por tudo e são muito dispersivos. No fundo, o orientador é mais um facilitador do que qualquer outra coisa, pois quem tem que se dedicar e trabalhar é o estudante."

O texto é de Emiko Okuno, Professora Sênior do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Possui bacharelado e licenciatura em Física pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (1960) e doutorado em Física pela Universidade de São Paulo (1971).

Para mim ela resumiu o mais importante (está em rosa no texto): ela usa a sensibilidade humana em suas relações com os subordinados. Ela "capta sutilezas" de cada um, e tenta entender as fraquezas e os pontos fortes. Os pontos fortes devem ser evidenciados, e as fraquezas superadas.


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Também está legal e objetivo aqui:
http://pesquisatec.com/new-blog/2013/5/31/o-que-esperar-e-o-que-no-esperar-de-um-orientador
O texto abaixo é do Prof. ADRIAN SGARBI, da PUC, direito.
"Já sei. Você gostaria que o seu orientador fosse como Mr. Miyagi, mas em sua opinião ele está mais para Darth Vader. Pelo visto, você não está sozinho. Na última vez em que busquei no Google Brasil pela frase "Eu odeio o meu orientador", encontrei quase 10.000 entradas. Isso faz alguns dias, mas não creio que essa realidade tenha melhorado. (...)
Talvez seja ingenuidade. Mas em minha opinião, saber o que é razoável esperar de um orientador e o que não é pode ajudar a melhorar o cenário. E quem sabe? É possível que de 10.000 o número chegue algum dia ao redor de 7.000 casos de puro ódio. Um começo, não?

O QUE ESPERAR

Em termos gerais, você tem razão ao querer que o seu orientador:
O auxilie na delimitação do tema com conselhos e técnicas de pesquisa;
Converse sobre referências bibliográficas importantes;
Encontre-o para tratar dos avanços da tese;2
Que ele seja tão pontual quanto você nos encontros;3
Que ele maneje encontros com o mínimo de interrupções externas;4
Opine de forma franca sobre a qualidade de seu trabalho e informe como melhorá-lo;
Mantenha respeito recíproco no tratamento;
Que ele seja exigente quanto à qualidade de seu trabalho;
Estabeleça objetivos e prazos;
Que ele explique o ritual de defesa no seu devido tempo;
Que ele não esculhambe você no dia de sua defesa.5
O QUE NÃO ESPERAR

Agora vamos ao que não esperar. Todos os itens abaixo, de um modo ou de outro, apareceram como queixas nos blogs cujo tema é "odeio o meu orientador". Sinceramente, acho que você tem grandes chances de se decepcionar se você deseja que o seu orientador:
Seja o seu terapeuta;6
Seja seu amigo;
Responda a todas as suas perguntas;7
Resolva os seus problemas com algum professor;
Tenha a responsabilidade de lembrar a você os prazos que você deve cumprir;8
Trabalhe sábado, domingo, feriados ou nas férias na sua tese;
Considere uma emergência sua como se fosse uma emergência dele;9
Fique satisfeito ao receber seus rascunhos ao invés de textos coerentes;
Fique satisfeito ao notar que você não segue suas instruções de pesquisa;
Espere por você para os encontros de discussão de tese;
Seja o revisor do seu texto.10


ALGUNS EXTRAS

Antes de terminar, gostaria de dizer uma ou outra coisa sobre algumas situações bastante comuns que podem, ao final, também causar problemas. Considere-as como "extras".

Meu orientador orientou pouco em sua vida. Veja por esse lado. Isso não é necessariamente um problema. Conheço professores em início de carreira que tiveram um resultado muito bom nas primeiras orientações. Além disso, sempre é possível considerar co-orientações.

Meu orientador não é uma estrela; ele é uma galáxia. Caso o seu orientador seja tão cheio de si que considere que dedicar algum tempo para ler a sua tese é um desperdício para ele, você está encrencado. Neste caso, sugiro uma co-orientação com urgência, caso você não esteja disposto a mudar de orientador por alguma razão.

Meu orientador é famoso. É errado pensar que a fama do seu orientador passará a você. O que você quer? Osmose? O trabalho de escrever e de pesquisar continua sendo seu. Busque apenas manter um bom ritmo de encontros e discussão sobre o seu trabalho. Isso é crucial.

Meu orientador tem zilhões de orientandos. Isso merece uma bandeira vermelha. É ruim para a instituição e também para você. Um orientador com muitos orientandos é um orientador sem tempo. Fuja desses casos.

Eu nunca fiz uma pesquisa antes. Sempre há um começo. Isso valeu para o orientador inexperiente e vale para o pesquisador inexperiente também. Nesse caso, procure um modelo de profissional que você admira, leia os seus estudos e seja sincero com o seu orientador a respeito de suas dificuldades. Lembre-se de que se você já tivesse todas as qualidades prontas de um pesquisador, pouco sentido faria ingressar em um mestrado ou em um doutorado para aprendê-las.




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E agora, frases de um consagrado líder, estudado até internacionalmente, em razão do número absurdo de vitórias e sucessos que ele consegue: BERNARDINHO do VÔLEI:

Tirei daqui: http://musclemassablog.site.br.com/?p=256

Meu chefe deveria conhecer estas 4 primeiras lições. Aliás, gosto muito do meu chefe. E nem isso ele percebe. Parece um robô sem sentimentos e emoções.

1) "Deve-se exigir mais de quem tem mais a dar. É fundamental conhecer pessoas para motivá-las."

2) "É importante criar dificuldades para os que têm talento. As facilidades os limitam."

3) "A disposição de uma equipe e o entendimento e a colaboração entre os jogadores na quadra podem ser mais decisivos que o brilho individual."

4) "A confiança é a base de qualquer relação. E é sobre esse pilar que devemos construir o relacionamento com nossos colaboradores."

5) "O questionamento constante é uma grande fonte de crescimento. E o crescimento, por sua vez, é uma fonte de satisfação."

6) "O líder deve ser um facilitador de bons desempenhos, mas não deve buscar a popularidade."

7) "Um bom profissional é aquele que nunca acha que o que conquistou é o bastante, que sempre quer algo mais, que está disposto a sacrifícios individuais em nome de um objetivo coletivo. E um bom líder é aquele que consegue incutir esse questionamento em seus colaboradores."

8) "É obrigação do treinador, do líder, em buscar em si mesmo as causas do insucesso e assumir responsabilidades em vez de recorrer a desculpas."


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