Eu consigo.
Vivo de um modo contrário a tudo o que gosto, são muito mais os motivos que me aborrecem do que os me favorecem. Como são as coisas: hoje ganho bem (um fator muito positivo) mas há diversos fatores negativos que desequilibram tudo; no passado ganhei mal por anos (vivia com restrição mesmo, até para comer...), mas havia outros fatores que me traziam alegrias.
O que desagrada profundamente hoje em dia: morar num local que me "fecha", tolhe... aqui chove demais exceto no inverno quando é bem frio. E detesto frio e chuva, ou seja: quase não resta opção de um dia agradável: ou está frio ou está chovendo ou ambos. Morar aqui seria provisório, mas conheci meu marido e ele adora este lugar. Moro em uma casa "detonada": ela está judiada, paredes precisando urgente de pintura, chãos desgastados pelo tempo e com aspecto sujo...Nenhum móvel é capaz de melhorá-la, eu tento. Morei em várias kitnets e casinhas de 3-4 cômodos, mas nenhuma com aspecto de algo tão velho ou sujo. Eu me esforço mas é difícil deixar esta casa agradável. Só reformando mesmo. Pretendemos fazer isso, mas sabe-se lá quando. Para piorar, algumas das lembranças ruins que tenho de minha vida com meus pais e irmãos são de quando moramos em casas com reforma... Tudo sujo, via minha mãe se matando para limpar... Via a tristeza no rosto dela. Tenho a impressão que entro aqui e todo aquele peso volta. OBS.: minha mãe trabalhava fora, nem sempre teve funcionárias em casa, e ela ainda preparava os almoços e jantares como faz até hoje; meu pai ajudava no café da manhã. De fato, fui abençoada porque tive pais incríveis.
Voltando: a) moro em um lugar chuvoso ou frio ou ambos e por conta disso de vida mais difícil: mais difícil secar roupa, fazer faxina, volto tarde da noite (a pé) de meu curso cansada e ainda quase sempre no frio ou na chuva.... b) Vivo em uma casa que não aconchega, c) trabalho a quase 30 Km daqui num local fechado (como já falei lá atrás) - mas a área externa é linda! adoro!, d) tenho dias cansativos porque durmo tarde (em razão do curso) e acordo cedo, e) quase não há distração: final de semana tenho muitos afazeres domésticos além de que sábado a noite estou caindo de cansaço; e soma-se a isso o fato de que meu marido não gosta de sair: ou porque ele tem preguiça (maioria... o frio dá mesmo preguiça de sair), ou porque é caro, ou porque ele quer sair depois de 21h00 quando já estou exausta, f) não temos família aqui, então não tem casa cheia, churrascos para assistir a futebol, reuniões de amigos... OBS.: mas temos um casal de amigos que considero da família - e que tem quase o mesmo estilo de vida que o nosso... Minha amiga tb reclama do frio e da chuva, e de como as pessoas vivem "embutidas" aqui... E olha que ela é nascida nesta cidade... Mas morou por 4 anos em outro lugar, bem maior e mais quente, onde ela gostou bem mais.
Há muitas montanhas aqui... e o sol se põe rápido assim como nasce mais tarde: dias mais curtos. Onde moramos, no verão já não pega mais sol depois de 14h30. Então vivemos uma espécie de "entardecer de quase 4 horas", porque até o sol de pôr de fato fica parecendo final de tarde: uma sombra tênue e um friozinho (já que não tem sol) que vai aumentando até a noite cair.
Enfim... é um lugar depressivo de ser vive. Alguém assistiu ao filme "O Iluminado"? ... Só que aqui não neva...
Há 4 meses que são melhores de se viver aqui: novembro, dezembro, janeiro e fevereiro (mas chove...).
Então tenho de me preocupar mais em como lidar com os outros 8 meses.
Meu marido é um cara totalmente introspectivo... Desses que passaria a vida em uma caverna... E parece não sentir falta de mais nada. Seu humor é algo complicado para eu descrever... Não diria que é bem humorado, até o acho meio depressivo... Se deixado quieto no canto dele (ele fica o final de semana todo estudando), ele fica bem. Só sai do estudo para assistir a filmes de DVD que ele pega para nós - e tem bom gosto. Ele gosta de assistir aos filmes no escuro, mesmo que seja dia... bem propício para um homem das cavernas. Ele também tem uma rotina cansativa, mas sei que ele se sente bem mais realizado nela que eu, além de ter um emprego muito mais estável.
Eu acho que o grande problema é que desde que estou ao lado dele fiz muito para que ele se levantasse, ao passo que minha vida declinou...
...
Eu nasci em um lugar quente, família unida, casa lotada de amigos... tinha piscina em casa e nas férias todos os amigos iam pra lá (pra desespero de minha mãe) nadar e brincar... andávamos de bicicleta em bandos, tomávamos sorvete, eu vivia descalça até meus 16 anos (tinha até crosta no pé), com roupas leves... eu me sentia livre! Estudava bastante! Mas era bom, a cidade era bonita, agradável, cheia de praças agradáveis...
Queria melhorar de vida pra ter acesso a essa vida livre de novo... Mas... deu errado.
Fatores positivos de minha vida: a) adoro meu trabalho, b) por ganhar melhor consigo me cuidar mais e isso é bom, e c) tenho um companheiro. Tenho muitos problemas de relacionamento com meu marido, mas não deixa de ser meu companheiro.
Sei lá se por conta da rotina cansativa, ou da cidade e da casa em que moro, ou por ter um marido introspectivo,ou se por estar longe de minha família, ou se pelas cobranças do meu trabalho... tenho ficado irritada e explosiva. Quanto às minhas explosões... sinceramente... acho que é porque me sinto sufocada e preciso extravasar de alguma forma; as explosões acontecem em qualquer época, dentro e fora de TPM, e em geral seguidas a alguma cobrança de meu marido. Só que não quero mais viver assim... Não vou conseguir me mudar deste local tão cedo (exceto se me separar) e não vou conseguir mudar os outros fatores que me desagradam. Então eu é que tenho de dar um jeito de mudar ou aceitar.
E andei lendo umas coisas... Achei vários artigos falando sobre mau-humor e irritabilidade, algumas vou postar aqui.
Aqui fala de distimia e ciclotimia: http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?sec=88
Teste de como lidar com a raiva:
Achei este o MELHOR e colei abaixo: http://metadeideal.uol.com.br/diva/artigos/ailtonsilva/controle-emocional.html#rmcl
Controle emocional (por Dr. Ailton Amélio da Silva):
Quando pensamos nas características que queremos em um parceiro amoroso, logo vem à nossa mente uma série de qualidades agradáveis. Existem, no entanto, outras características que são extremamente úteis para desenvolver este tipo de relacionamento. Uma delas é a capacidade para lidar com as emoções negativas. É importante escolher um parceiro que tenha um bom controle emocional; e também é importante desenvolver o próprio controle emocional para aumentar a atração pessoal e para ser capaz de construir um bom relacionamento.
Todo relacionamento produz efeitos agradáveis e desagradáveis. Por exemplo, muitas vezes, durante uma mesma conversa, ouvimos coisas agradáveis, interessantes e lisonjeiras e, por outro lado, temos que ceder a palavra quando gostaríamos de continuar a falar, temos que fazer esforço para ouvir coisas desinteressantes, mas que são importantes para o parceiro, sofremos rejeições de assuntos que gostaríamos de abordar e ouvimos indelicadezas. Esses últimos eventos podem provocar diversos tipos de estados psicológicos negativos, como a frustração e a raiva. A frequência com que essas emoções estão presentes nos nossos relacionamentos e a forma como lidamos com elas e com as situações que as provocam afetam profundamente a qualidade e a durabilidade desses relacionamentos .
Todo relacionamento produz efeitos agradáveis e desagradáveis. Por exemplo, muitas vezes, durante uma mesma conversa, ouvimos coisas agradáveis, interessantes e lisonjeiras e, por outro lado, temos que ceder a palavra quando gostaríamos de continuar a falar, temos que fazer esforço para ouvir coisas desinteressantes, mas que são importantes para o parceiro, sofremos rejeições de assuntos que gostaríamos de abordar e ouvimos indelicadezas. Esses últimos eventos podem provocar diversos tipos de estados psicológicos negativos, como a frustração e a raiva. A frequência com que essas emoções estão presentes nos nossos relacionamentos e a forma como lidamos com elas e com as situações que as provocam afetam profundamente a qualidade e a durabilidade desses relacionamentos .
Como anda o seu controle emocional?
Responda agora às seguintes questões. Elas vão ajudar você a avaliar a sua capacidade para administrar emoções negativas. Dê uma nota de zero a dez que indique quanto você se identifica com cada uma das seguintes afirmações (zero: esta afirmação não tem nada a ver comigo; cinco: identifico-me mais ou menos com a afirmação; dez: essa afirmação descreve exatamente como sou):
___Lido muito mal com a frustração: fico muito irritado quando sou contrariado.
___Sou muito ciumento. Quando fico enciumado, sofro muito e ajo de forma inadequada.
___Sou do tipo “panela de pressão”: vou engolindo coisas negativas até certo limite, aí reajo fortemente à primeira provocação, por menor que seja.
___Sou facilmente provocável: não é necessária muita coisa para me tirar do sério.
___Pratico a política “–bateu-levou”: se me agridem, agrido de volta.
___Sou intolerante com as pessoas: tenho muita dificuldade de aceitar que elas tenham pontos de vista diferentes do meu.
___Geralmente encaro as discordâncias dos meus pontos de vista como desafios e ataques pessoais.
___A raiva me leva a dizer e a fazer coisas absurdas, das quais logo me arrependo.
___Não sei lidar com pessoas que estão emocionalmente descontroladas.
___Tenho muita dificuldade para perdoar e esquecer ofensas.
___Depois de uma briga fico muito tempo emburrado.
___Freqüentemente perco o controle emocional: tenho facilidade para ser tomado por emoções fortes.
___Tenho muita dificuldade para separar aquilo que me afetou em outras circunstâncias daquilo que está acontecendo agora no meu relacionamento. Por exemplo, quando algo me irrita no trabalho, geralmente levo esta irritação para a minha relação com meu amor.
___Sou muito ciumento. Quando fico enciumado, sofro muito e ajo de forma inadequada.
___Sou do tipo “panela de pressão”: vou engolindo coisas negativas até certo limite, aí reajo fortemente à primeira provocação, por menor que seja.
___Sou facilmente provocável: não é necessária muita coisa para me tirar do sério.
___Pratico a política “–bateu-levou”: se me agridem, agrido de volta.
___Sou intolerante com as pessoas: tenho muita dificuldade de aceitar que elas tenham pontos de vista diferentes do meu.
___Geralmente encaro as discordâncias dos meus pontos de vista como desafios e ataques pessoais.
___A raiva me leva a dizer e a fazer coisas absurdas, das quais logo me arrependo.
___Não sei lidar com pessoas que estão emocionalmente descontroladas.
___Tenho muita dificuldade para perdoar e esquecer ofensas.
___Depois de uma briga fico muito tempo emburrado.
___Freqüentemente perco o controle emocional: tenho facilidade para ser tomado por emoções fortes.
___Tenho muita dificuldade para separar aquilo que me afetou em outras circunstâncias daquilo que está acontecendo agora no meu relacionamento. Por exemplo, quando algo me irrita no trabalho, geralmente levo esta irritação para a minha relação com meu amor.
Quanto maior a quantidade de itens aos quais você atribuiu nota maior do que cinco, mais você está sujeito ao descontrole emocional. Estas afirmações cobrem diversos tipos de emoções que serão abordadas neste artigo.
Causas do descontrole emocional
O seguinte relato mostra como o descontrole emocional pode ser causado por uma combinação de diferentes fatores.
Frederico sempre teve um temperamento explosivo. Recentemente estava ainda mais irritado e estressado. Num dia desses, vários incidentes negativos ocorreram. Não tinha conseguido dormir muito bem e , para piorar as coisas, o primeiro despertador não funcionou e, por isso, ele só acordou quando o segundo tocou, dez minutos depois, já em cima da hora. Ele odiava ter que levantar imediatamente assim que acordava, por isso colocava os dois despertadores. Levantou, tomou um banho rápido, engoliu o café e saiu rapidamente para trabalhar. Já fazia algum tempo, não estava sentindo nenhum prazer naquele trabalho. Chegando lá se deparou com um chefe irritado. Este foi logo dizendo que ele estava atrasado quinze minutos para a reunião. Este conjunto de acontecimentos negativos estragou o humor de Frederico durante o restante do dia: ele teve que fazer muito esforço para não explodir em diversas ocasiões. Assim que chegou em sua casa, sua esposa mal o cumprimentou e já começou a reclamar porque ele tinha se esquecido de pagar umas contas. Foi a gota d’água: ele começou a gritar com ela e pôs para fora tudo o que ela andou fazendo de negativo nos últimos meses. Ela revidou e, por isso, a briga foi feia. Agora eles passariam um bom tempo emburrados, cada um no seu canto.
Esta história mostra como uma característica psicológica duradoura (ter um temperamento explosivo), um problema psicológico crônico (estresse crônico), acontecimentos não sociais (ter que levantar da cama assim que acordou, ter que se apressar para não perder a hora e ter que comparecer a um emprego desagradável) e motivos sociais (bronca de um chefe irritado e reclamações da esposa) podem se somar para produzir um tremendo mal humor e uma explosão de raiva. O mal humor pode gerar atritos com outras pessoas, o que retroalimentará os estados desagradáveis.
Custos do descontrole emocional
O descontrole emocional pode causar problemas de diversos graus de gravidade. Vamos examinar aqui alguns casos ilustrativos.
Grandes encrencas causadas pelo descontrole emocional
Pessoas emocionalmente descontroladas frequentemente se metem em grandes encrencas. Por este motivo, foram desenvolvidos diversos tratamentos para ajudar quem tem este tipo de problema. Uma versão humorística de um desses programas foi mostrada no filme “Tratamento de Choque”. No filme, Jack Nicholson faz o papel de um terapeuta (“Dr. Buddy Rydell”) que lida com pessoas que cometeram algum tipo de infração legal devido ao descontrole emocional e que, por isso, foram obrigadas pela justiça a se submeterem a um tratamento. A história mostra o tratamento altamente provocativo que o Dr. Buddy impõe ao infrator Dave Buznik (interpretado por Adam Sandler).
Outro tipo de consequência grave é a separação de casais. Esse tipo de descontrole transforma em um inferno a convivência do casal, podendo inclusive dar margem a agressões verbais e físicas. Segundo um dos maiores estudiosos do casamento, John Gottman, três dos quatro maiores indicadores de que uma separação vai ocorrer estão relacionados com o descontrole emocional: criticismo (críticas frequentes e generalizadas), defensividade (procurar se defender de qualquer acusação antes mesmo de verificar se ela é pertinente) e desrespeito (atacar o caráter do parceiro). Apenas o quarto indicador de separação, a insensibilidade, é caracterizado por uma ausência de reatividade emocional ao parceiro.
Custos menos óbvios impostos pelo descontrole emocional
Nem sempre o descontrole emocional é óbvio como nos exemplos mencionados acima. Muitas vezes este descontrole é mais sutil, mas atua constantemente nos relacionamentos, o que vai produzindo imensos danos. Por exemplo, este descontrole pode ter os seguintes tipos de manifestações: sensibilidade exagerada às ofensas, propensão para contra-atacar ao sentir qualquer incômodo ou ameaça, facilidade para ficar emburrado e guardar rancores, e propensão para a apresentar reações agressivas desproporcionais aos acontecimentos. Quando uma pessoa apresenta freqüentemente este tipo de descontrole, a sua presença traz mais custos do que benefícios para aqueles que convivem com elas e, por isso, ela é classificada como desagradável e passa a ser evitada.
Habilidades para controlar as emoções
O controle emocional é composto por quatro tipos diferentes de habilidades:
(1) Dominar situações que provoquem sentimentos negativos.
Por exemplo, saber agir de forma polida e firme contra alguém que está tentando impor a sua vontade em um assunto importante.
Por exemplo, saber agir de forma polida e firme contra alguém que está tentando impor a sua vontade em um assunto importante.
(2) Controlar a intensidade e a durabilidade das próprias alterações emocionais.
Por exemplo, não se alterar muito com provocações e recuperar-se rapidamente das alterações.
Por exemplo, não se alterar muito com provocações e recuperar-se rapidamente das alterações.
(3) Controlar as próprias manifestações de emoções.
Por exemplo, saber usar a assertividade e não a agressividade para revidar uma grosseria recebida.
Por exemplo, saber usar a assertividade e não a agressividade para revidar uma grosseria recebida.
(4) Lidar com pessoas que estão sentindo e expressando emoções negativas.
Por exemplo, ter habilidade para ajudar o parceiro a lidar com uma irritação causada pela frustração de não ter passado em um concurso.
Por exemplo, ter habilidade para ajudar o parceiro a lidar com uma irritação causada pela frustração de não ter passado em um concurso.
Escolha um parceiro que tenha um bom grau de controle emocional
Observe o seu parceiro em situações que provoquem emoções negativas e veja como ele reage. Não é necessário que o descontrole emocional seja dirigido a você para funcionar como um indicativo de que o parceiro possui esta característica negativa. Ele provavelmente possui esta característica mesmo quando exibe o descontrole com outras pessoas, tais como estranhos, parentes e subalternos. Neste caso, ele provavelmente também vai se descontrolar com você no futuro. Mesmo que no futuro ele continue a só se descontrolar com outras pessoas, ainda assim este tipo de descontrole pode ser muito desagradável e até mesmo pode trazer conseqüências para você.
Caso o descontrole do seu parceiro ultrapasse os limites aceitáveis, é melhor terminar o relacionamento com ele. Por exemplo, não tolere nenhum episódio de agressão física contra você. Caso ele não ultrapasse tal limite, mas dê sinais que está preste a fazê-lo, discuta isto com ele, dê-lhe uma nova oportunidade e, em caso de reincidências, termine o relacionamento.
Caso o descontrole do seu parceiro ultrapasse os limites aceitáveis, é melhor terminar o relacionamento com ele. Por exemplo, não tolere nenhum episódio de agressão física contra você. Caso ele não ultrapasse tal limite, mas dê sinais que está preste a fazê-lo, discuta isto com ele, dê-lhe uma nova oportunidade e, em caso de reincidências, termine o relacionamento.
Ajude o seu parceiro a adquirir e a manter o controle emocional
Uma boa parte do descontrole emocional de uma pessoa é determinada pelo nível de tolerância daqueles a quem ele é dirigido, ou seja, pelas conseqüências que estes impõem a estas manifestações. Algumas pessoas toleram e até contribuem para que o parceiro vá ficando cada vez mais descontrolado emocionalmente. Em todos os relacionamentos, cada parceiro testa os limites do outro e quanto o outro pode ser controlado por manifestações emocionais. Por este motivo, quando uma pessoa tolera, cede ou se deixa intimidar por um descontrole emocional do parceiro, é provável que estas reações contribuam para que o parceiro volte a se descontrolar e até amplie o seu descontrole no futuro.
Aperfeiçoe o seu próprio controle emocional
Tal como o descontrole emocional dos seus pretendentes é desagradável e traz conseqüências negativas para você, o seu descontrole também terá esses efeitos nos seus pretendentes. Vamos ver aqui algumas medidas que você poderá tomar para melhorar o seu descontrole emocional.
• Tome a decisão de não permitir o próprio descontrole emocional. Comunique esta decisão para as pessoas que convivem com você. Este compromisso vai ajudá-lo a se controlar nas próximas vezes que você estiver na iminência de perder o controle.
• Reinterprete aquelas situações que provocam emoções negativas. Talvez elas não sejam tão sérias assim. Por exemplo, quando alguém discorda de você, isto nem sempre deve ser visto como uma ameaça à sua auto-estima.
• Aumente a visibilidade das conseqüências negativas que são produzidas pelo seu descontrole emocional. Leia sobre as conseqüências, pense nos estragos que já foram causados e faça uma lista dos motivos para melhorar o seu controle emocional.
• Desenvolva a capacidade de identificar os sinais que indicam que você está caminhando para um descontrole emocional. Quando estes sinais aparecerem, saia da situação pelo menos por uma hora.
• Evite tratar de assuntos desconfortáveis quando você está física ou psicologicamente alterado. Evite discutir quando estiver com dores, com sono ou alcoolizado.
• Não deixe acumular muitos sentimentos negativos. Uma hora eles poderão explodir através de um ataque de raiva. Use a assertividade para expressá-los e se fazer respeitar. Por exemplo, faça um treinamento de assertividade para melhorar a sua eficiência para expressar de forma aceitável aquilo que pensa, sente e deseja e para não permitir que você vá acumulando mágoas e exploda depois.
• Procure eliminar as mágoas e cicatrizes provocadas por eventos negativos que marcaram a sua vida. Elas aumentam a sua sensibilidade para os acontecimentos negativos atuais.
• Reduza as suas fontes de tensão que estão contribuindo para gerar uma irritação de fundo que está sempre presente. Por exemplo, procure reduzir o trabalho excessivo que está produzindo stress.
• Procure companhias que sejam pouco irritáveis e irritantes.
• Reinterprete aquelas situações que provocam emoções negativas. Talvez elas não sejam tão sérias assim. Por exemplo, quando alguém discorda de você, isto nem sempre deve ser visto como uma ameaça à sua auto-estima.
• Aumente a visibilidade das conseqüências negativas que são produzidas pelo seu descontrole emocional. Leia sobre as conseqüências, pense nos estragos que já foram causados e faça uma lista dos motivos para melhorar o seu controle emocional.
• Desenvolva a capacidade de identificar os sinais que indicam que você está caminhando para um descontrole emocional. Quando estes sinais aparecerem, saia da situação pelo menos por uma hora.
• Evite tratar de assuntos desconfortáveis quando você está física ou psicologicamente alterado. Evite discutir quando estiver com dores, com sono ou alcoolizado.
• Não deixe acumular muitos sentimentos negativos. Uma hora eles poderão explodir através de um ataque de raiva. Use a assertividade para expressá-los e se fazer respeitar. Por exemplo, faça um treinamento de assertividade para melhorar a sua eficiência para expressar de forma aceitável aquilo que pensa, sente e deseja e para não permitir que você vá acumulando mágoas e exploda depois.
• Procure eliminar as mágoas e cicatrizes provocadas por eventos negativos que marcaram a sua vida. Elas aumentam a sua sensibilidade para os acontecimentos negativos atuais.
• Reduza as suas fontes de tensão que estão contribuindo para gerar uma irritação de fundo que está sempre presente. Por exemplo, procure reduzir o trabalho excessivo que está produzindo stress.
• Procure companhias que sejam pouco irritáveis e irritantes.
A implementação de várias das medidas sugeridas acima exige o auxílio de um psicólogo. O auxílio deste profissional é imprescindível quando o seu descontrole é severo, existe há muito tempo ou quando você não está conseguindo controlá-lo.
Expressar moderadamente emoções negativas é natural e benéfico
Nem sempre sentir e expressar emoções negativas é indesejável. Discordar, mostrar emoções negativas na face, na voz e através das palavras em doses moderadas é natural, inevitável e benéfico para o relacionamento. A nossa capacidade para sentir e expressar emoções não existe por acaso. Estas emoções existem porque desempenham uma função útil como motivadoras dos nossos atos e na regulação dos nossos comportamentos sociais. O que causa problemas são os excessos: tanto a ausência como o exagero de emoções. Pessoas contidas demais podem desenvolver problemas psicológicos e para o relacionamento. A expressão daquilo que sentimos e pensamos funciona como uma espécie de cola para os relacionamentos pessoais.
Torne o seu relacionamento mais leve e mais agradável através da expressão de emoções positivas e do controle do excesso de emoções negativas.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3648.shtml
da Folha de S.Paulo
- Atividade física provoca liberação de betaendorfina, neurotransmissor que participa da regulação do humor e causa bem-estar
- Ioga e sessões de massagem estimulam a circulação sangüínea, aumentam o fluxo de oxigênio e promovem sensação de bem-estar
- A música relaxante faz com que a pessoa produza substâncias que colaboram na neutralização dos efeitos danosos do cortisol, hormônio que predomina em momentos de tensão e mau humor
- Os carboidratos estimulam a produção de serotonina, neutransmissor envolvido no controle das emoções. Como são, em geral, calóricos, o ideal é consumi-los com moderação
- Fique longe de pessoas muito mal-humoradas. Pesquisas indicam que o mau humor é contagioso. Se a pessoa for próxima, recomende auxílio médico
- Se a pessoa querida está mal-humorada, elogios sinceros, beijos e abraços vão fazer bem
http://www.dicasdemulher.com.br/como-acabar-com-o-mau-humor/
Por mais tranquila que a vida seja, que existam todos os motivos para ser feliz, todo mundo tem seus dias de mau humor . Quando aquela irritação bate ou quando a tristeza aparece, nada de descontar nas pessoas. O melhor é usar alternativas paraacabar com o mau humor.
Temos alguns conselhos muito simples, mas que podem servir para trazer mais felicidade e bom humor para sua vida. Vale a pena conferir e colocar em prática.
1 - Não leve os problemas tão a sério. É claro que é preciso saber a hora de encarar as coisas com mais seriedade, mas às vezes, rir de si mesma pode ser o melhor remédio para encarar as preocupações de uma maneira diferente.
3 - Uma boa dica para acabar com o mau humor é escolher um dia da semana, algumas horinhas depois do expediente, por exemplo, para jogar conversa fora com aquela amiga especial. Isso ajuda a aliviar o estresse da rotina, a rir um pouco.2 - Fique longe de pessoas chatas, negativas, que vivem reclamando de tudo e de todos. O mau humor pode ser contagioso. O melhor é sempre manter por perto as pessoas de que você mais gosta, os amigos e familiares mais próximos que fazem com que você se sinta bem.
4 - Mexa-se. Fazer exercícios é uma ótima maneira de como acabar com o mau humor. Vale jogar bola, pedalar, dançar ou até sair de casa para uma caminhada.
5 - Busque diversão nas coisas simples da vida, tais como cantar no chuveiro logo cedo, assistir filmes de comédia, dançar ao som de suas músicas preferidas, tomar um banho de chuva.
6 - Se é o trabalho que está deixando você aborrecida ou alguém anda te tirando do sério, talvez você precise de um tempo para entender suas emoções e lidar melhor com a situação. Siga sua rotina, porém tente reservar mais tempo para você.
7 - Quando estiver triste ou irritada, relembre os momentos ruins que ficaram para trás. Pensar nos acontecimentos da vida e em como foi preciso superação para vencê-los Isso ajuda a trazer a sensação de calma e relaxamento.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u646767.shtml
03/11/2009 - 03h20
Estudo diz que mau humor e tristeza afiam inteligência
Pessoas mal-humoradas possuem uma inteligência mais afiada, de acordo com o estudo realizado por um cientista australiano e publicado na última edição da revista científica "Australasian Science", informou nesta terça-feira a rádio ABC.
"A tristeza e o mau humor melhoram a capacidade de julgar os outros e também aumentam a memória", assegura o professor Joseph Forgas, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney.
- Surras diminuem o Q.I. de crianças, afirma estudo
- Conceitos nascem no hipocampo cerebral, diz estudo
- Reinaldo José Lopes, da Folha, lança "Além de Darwin"
"Enquanto um estado de ânimo positivo facilita a criatividade, a flexibilidade e a cooperação, o mau humor melhora a atenção e facilita um pensamento mais prudente", explica o artigo.
"Nossa pesquisa sugere que a tristeza melhora as estratégias para processar a informação em situações difíceis", acrescenta.
Forgas ressaltou que as pessoas com um estado de ânimo mais decaído possuem maior capacidade de argumentar suas opiniões por escrito, pelo que concluiu que "não é bom estar sempre de bom humor".
A pesquisa consistiu em uma série de experimentos nos quais se manipulava o estado de encorajamento dos participantes por meio de filmes e lembranças positivas ou negativas.
Nao se exaspere, a vida é de altos e baixos, ame sempre a vida! E aqueles que estao a sua volta
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